Gente que faz

Parte do site dedicada a destacar pessoas da comunidade negra que fazem a diferença na luta pelo direitos dos negros na sociedade brasileira

preta gil (LUTO)

PRETA GIL MORRE AOS 50 ANOS DURANTE TRATAMENTO DE CÂNCER NOS EUA.

Cantora, empresária e apresentadora, Preta Gil morreu neste domingo aos 50 anos após complicações em decorrência de um câncer. A informação da morte foi confirmada pela equipe da artista em contato com Splash.

Ela estava nos Estados Unidos, onde fazia um tratamento experimental contra a doença, diagnosticada em janeiro de 2023. A artista teve apenas um filho: Francisco Gil, também conhecido como Fran, músico que completa o trio do grupo Gilsons…

Filha de Gilberto Gil, ela tomou para si bandeiras como a luta contra o racismo e a gordofobia, os direitos das mulheres e da comunidade LGBT+ e deixa um legado de alegria, transformação e amor próprio.


RESUMO DO CURRICULUM DE BENEDITA MARIA VIEIRA DE CARVALHO

Formada em Administração Pública pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), com mestrado em Administração Econômica e Financeira pelo Institut International d’Administration Publique de Paris e com Curso de Administração Municipal pelo mesmo Instituto francês e especialização em Administração e Elaboração de Projetos pela FGV.
Trabalhou no Programa Nacional de Alfabetização, dirigido por Paulo Freire, razão pela qual foi perseguida pela Ditadura Militar de 1964 e respondeu a inquérito policial-militar.
Trabalhou, na época da ditadura, num projeto de pesquisa e levantamento das bibliotecas brasileiras no Instituto do Livro, da Biblioteca Nacional.
Em seguida, foi contratada pela Escola Interamericana de Administração Pública (EIAP) da FGV, onde ocupou os cargos de Técnico de Administração, Pesquisadora e Professora e coordenou o Setor de Publicações da EIAP, quando foram editadas as seguintes publicações: as coleções Proyectos de Administración, com 19 volumes, Administración de Empresas Públicas, com 5 volumes com financiamento e supervisão do BID; Cadernos da EIAP (revista sobre temas diversos da América Latina em português e espanhol) e Notícias de EIAP (um boletim mensal de informações da área de Administração, editado em português e espanhol, e distribuído para todas as instituições públicas latino-americanas.
Foi professora de Administração na Associação Jacarepaguá de Ensino Superior.
Reintegrada ao MEC por força de Anistia Política e nesse período já podendo se aposentar, aproveitou a oportunidade e, juntamente com a psicóloga Ana Maria Alexandre Leite, promoveu internamente cursos de formação de alfabetizadores pelo Método Paulo Freire, formando mais de 200 alfabetizadores comunitários.
Participou da Secretaria de Estado de Direitos Humanos na equipe de Ivanir dos Santos, Subsecretário e Abdias Nascimento o Secretário, onde elaborou todos os projetos que a Secretaria enviou para o orçamento do Estado. Infelizmente, nenhum dos projetos recebeu verba, embora tenham entrado, quase todos na Lei orçamentária. Só o Projeto para Elaboração do Plano Estadual de Direitos Humanos recebeu recurso e foi editado.
Participou de consultorias em Organização para a Academia Militar das Agulhas Negras, para diversas prefeituras do Estado, para a FEEMA e para organizações não governamentais. Elaborou projetos para as ONG’s Renascer, CEAP – Centro de Articulação das Populações Marginalizadas, ICCNNM – Instituto de Cultura e Consciência Negra Nelson Mandela, dentre outras.
Foi Presidente do Instituto Palmares de Direitos Humanos (IPDH) durante três anos.
Escreveu os seguintes livros: O Cidadão José Carlos Brasileiro – rebeldia e audácia, amor e aventura, vício e redenção – sobre a vida desse grande líder carcerário e militante de Direitos Humanos; O Olhar Desconcertante de Josimar (romance focado em problemas raciais e de medicina social); A grande Missão (romance com base de dados reais sobre Direitos Humanos e ambiente); Elas vão à Luta (romance com foco na luta pelos direitos das mulheres e outros temas de Direitos Humanos e política
brasileira; O Diamante Encantado (conto infanto-juvenil sobre cultura afro) e o último: Minha Experiência com o Sistema Paulo Freire de Alfabetização de Adultos.


DEFESA DE TCC DE Vanessa Anastácia Nobre da Silva

NESTA EDIÇÃO DA COLUNA GENTE QUE FAZ, DESTACAMOS A DEFESA DE GRADUAÇÃO DE VANESSA…..,QUE TRAZ COMO PERSONALIDADE PROF. DR. IVANIR DOS SANTOS — UMA PERSONALIDADE DE GRANDE RELEVÂNCIA PARA A LUTA DO POVO PRETO

A pesquisa traz Ivanir dos Santos como referência central, onde é investigado a sua luta de rua e construção de políticas públicas de direitos humanos.

A trajetória de vida que mobiliza um representante do movimento negro favelado e sua importância para as demandas sociais.

Como mulher negra e periférica, Vanessa Anastácia Nobre da Silva que é nascida e criada na Favela da Mangueira, vê o trabalho como possibilidade contar a trajetória não apenas como objeto, mas como personagens principais de nossas narrativas periféricas.

Defender este trabalho no mês de seu aniversário (Ivanir dos Santos) é um privilégio declara Vanessa convidando Todas e Todos para este momento em sua carreira acadêmica.


Antônio Carlos da Silva (Tuninho Villas)

MINI BIOGRAFIA

Antônio Carlos da Silva, ou Tuninho Villas, como é conhecido é presidente do SINDCOM (Sindicato Nacional dos Compositores Musicais), atualmente no segundo mandato. Além disso, também é compositor, produtor, músico e intérprete. Projetos, produções e parcerias:
2011 – Produção do show de Jorge Vercillo e Paulo Façanha no Teatro Carlos Gomes, RJ;2013 – Parceria com o ponto de cultura Casa Com a Música;
2013 – Making of do DVD da Banda Farofa Carioca, com participações de Seu Jorge e Elza Soares; 2013 – Produção do projeto cultural Sarau em Casa “Comvida” com Robertinho Silva, Geraldo Azevedo, Toninho Horta entre outros artístas;
2016- Produção do show de Jorge Aragão no Tribunal de Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro. 2016 – Inauguração do Centro de Convivência Milton Nascimento;
2017 – Recebimento de moção na Câmara dos Vereadores da cidade do Rio de Janeiro por serviços relevantes prestados à cultura na cidade.
2020 – Live sobre direito autoral com participação de Roberto Frejat, Lino Krizz e Toninho Geraes; 2021 – Projeto ”Viva o Compositor Brasileiro” com Ivan Uns, Wagner Tiso, Kleiton & Kledir nos teatros Arthur Azevedo (Campo Grande) e Armando Gonzaga (Marechal Hermes), RJ;
2021 – Projeto Papo de Compositor (edital LAB);
2022 – Programa Sarau em Casa “Comvida” (rádio Brasil Play, Nova York, e podcast no Spotify).
2022 e 2023 – Reuniões do SINDCOM e MINC no Distrito Federal;
2023 – Show de aniversário de 72 anos do SINDCOM com Toninho Horta e Robertinho Silva;
2024 – Coordenador do Projeto Social “Casa da Dida” em parceria com abrigos públicos da Prefeitura da cidade do Rio de Janeiro, com foco em musicalização para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.
Produtor Fonográfico {Musical):

Anna Moura (O Corre, Imagina, EP Cada Frecha um Feixe, EP Vise Verso).
Renato Piau “Ao Vivo” na Casa Com a Música (Guitarra Brasileira).

Beraderos – Danilo Mesquita e Ravel Andrade (Biscoito Fino).
Gravação do off para o documentário “Gigantes” do rapper BK.
EP “Canto da Revolução” de Doralyce.

“Álbum Nascimento das Canções’; de Alexandre lto e Robertinho Silva – álbum em homenagem a Milton Nascimento, com participação de Yamandu Costa, Nivaldo Ornelas, Kiko Continentino, Carlos Malta, Jaques Morelenbaum e o próprio Milton Nascimento, cantando 3 faixas, uma delas inédita.

“3Zés” – Edital Caixa Econômica Cultural de Salvador – BA (com Arismar do Espírito Santo, Carlos Malta e Robertinho Silva).

Outras Atividades:
Além de compositor e intérprete, atuou em casas noturnas, teatros e eventos pelo Brasil. Teve a música “Pressa”, nos anos 80, gravada por ele mesmo, sendo executada nas rádios do segmento MPB da época. O refrão “Quem tem fome tem pressa” serve de inspiração para o grito dos menos favorecidos até os dias de hoje. Bandas como Chiclete com Banana, Arriba Saia e Sungga gravaram suas composições. Neste último grupo, foi band-leader e compositor de 95% do repertório.


Josina Maria da Cunha

Josina Maria da Cunha, nascida no RJ, filha de Martiniano da Cunha Maria de Lourdes da Cunha. Estudou na UFRJ tendo concluído o curso de Filosofia,Ciências e Letras,com especialização em Português, Espanhol e Literaturas portuguesa e brasileira. Posteriormente cursou Artes Cênicas na Escola Martins Pena.
Docente na rede de educação do Estado e do Município, lecionando Português,Artes Cênicas e Espanhol. Foi diretora cultural na Associação de moradores do Jardim Sto Antônio em Guadalupe ,bairro onde foi criada. Participou do Programa de mulheres do Ceap por muito gempo,saindo para fundar com outras companheiras a ONG CRIOLA. Abraçou o Movimento de mulheres negras desde o início ,onde coletivamente criou o Programa de geração de trabalho e renda para mulheres negras dando origem a VITRINE NEGRA,que potencializa mulheres artesãs para a comercialização de seus produtos. Na década de 80 fundou a Grife Afrojô moda e acessórios, que tem como objetivo resgatar a identidade ,a autoestima e a ancestralidade através da releitura indumentária Africana.Cursou no Senai Cetquit o Curso de criação de moda, inficada pela Primeira Incubadora Afro do Brasil, onde era aluna. Participou de vários desfiles de moda em eventos dos Blocos Afro do RJ. Homenageada várias vezes na Câmara Municipal do RJ,colecionando inúmeras Moções.


Hamilton Gomes da Silveira (Ebome Hamilton de Ososse)

Eu vivi com um comunista de verdade
Não gostava de ostentar
Andava de transporte público; só tinha um par de tênis… quando um acabava comprava outro.

Uma sandalhinha franciscana… um chinelo de dedo.
Amava andar de roupas africanas…

Amava carnaval… escolas de samba e terreiro de candomblé.

Cultivava a memória oral.
Esta semana ouvimos samba … os melhores de todos os tempos.

Não eram um bon-vivant…
Era um operário sem patrão.
Amava a liberdade, política, a cultura negra e candomblé.

Amava pessoas, boas histórias, conversas longas e amigos de longa data.
Foi o melhor amigo que tive em toda a minha vida, melhor companheiro e melhor escuta.

Sempre disposto a ajudar.

Margareth Ferreira.
Diretora do IPCN.
Ex dirigente estadual e nacional do MNU.


Maria Alice Bonifácio (Afrodiva)

Maria Alice Bonifácio, nascida  em 15/01/1939, na capital paulista; foi criada em Caçapava, no interior do Estado. Veio completar seus estudos na capital do Estado do Rio (Niterói). Incursionou, brevemente, na política na década de 1960.

Na década seguinte, mudou-se para a cidade do Rio de Janeiro, onde iniciou sua militância comunitária e, a partir dela, sua militância em favor dos encarcerados e de suas famílias.

Em 1981 filiou-se ao PDT, onde permaneceu até a manhã de hoje. Em 1983, pelas mãos de Sebastião Soares e Justo de Carvalho, ingressou no IPCN. Foi presidente da entidade por dois períodos consecutivos e concluiu sua atuação na casa tornando a ocupar o cargo de diretora comunitária.

Liderou a histórica caravana para Bertioga, por muitos considerada o marco inaugural efetivo do movimento de mulheres negras.

Nos anos de 1990, transferiu-se para São Gonçalo do Amarante e nos últimos anos dividia-se entre esta cidade e o município vizinho: Maricá.

Nos anos de 2000, iniciou nova frente de atuação: a visibilidade da pessoa negra idosa, com foco nas políticas de cuidado.
Seus últimos projetos eram: uma solenidade em homenagem ao prof. Yedo Ferreira, por sua luta pela reparação histórica pela escravização dos negros e um seminário, ambos celebrativos do cinquentenário do IPCN; e os eventos de lançamento de um livro sobre sua trajetória.

No mês de março, esteve 3 semanas internada para tratamento de saúde. Recuperava-se, na casa de familiares, no Rio de Janeiro quando, na manhã de hoje (09 de abril), concluiu sua história.

Maria Alice Santos deixou um casal de filhos, outro de netos, duas bisnetas e um legado de humanismo radical, coerência constante e sua própria vida como lição.

Com amor,
José Augusto Conceição Pereira


Daise Rosas Natividade

Psicóloga, fundadora da Empresa Cores da Floresta no Acre, onde atua com a tecnologia ancestral em Tingimento Natural, realiza oficinas, onde aplica o conhecimento aliado à psicologia. É consultora em gestão e intermediação de negócios, com foco em ações gerenciadas por mulheres negras e indígenas.

Presidenta na Rede Brasil Afroempreendedor RJ. Contribuiu com o desenvolvimento de mais de 3.500 afroempreendimentos em instituições no Brasil e Angola.

Atuou e contribuiu com o desenvolvimento da primeira Incubadora com foco em afronegócios no Brasil, coordenou o Programa Nacional Trabalho e Empreendedorismo da Mulher em Brasília.

Doutoranda pela UFRRJ no PPGPSI, Conselheira do Observatório Internacional da Juventude (OIJ), da Escola Nacional de Negócios Afro (ENAFRO), docente de Ecossistemas de Inovação na Escola Criativa Pluricultural Éwà Poranga, coordenadora Pedagógica do Programa MentPreta.

Conselheira no Ministério de Empreendedorismo, na Secretaria de Políticas para as Mulheres, na Fibershed Brasil, Alampyme e membro do Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas no governo federal pela REAFRO.


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