Julgamento de Moïse Kabagambe tem início no Rio de Janeiro

Teve início o julgamento dos acusados pela morte do jovem congolês Moïse Mugenyi Kabagambe, assassinado em janeiro de 2022, nas dependências do quiosque Tropicália, na Barra da Tijuca, após cobrar dois dias de pagamento atrasado.

O crime gerou ampla repercussão e mobilizou o movimento negro, entidades de direitos humanos e setores da sociedade civil.
Cabe destacar que a marcha em memória de Moïse foi convocada pelo Instituto de Pesquisa das Culturas Negras (IPCN), que articulou o chamado ao movimento negro carioca em defesa da justiça e da vida negra.

Segundo Márcio Madeira, que à época presidia o IPCN, a marcha ganhou dimensão nacional e repercussão internacional, consolidando-se como um marco na luta contra o racismo e pela preservação da memória de Moïse.

A mobilização resultou ainda em ações concretas de apoio e reparação. A família de Moïse recebeu, da Prefeitura do Rio de Janeiro, sob a gestão do prefeito Eduardo Paes, a concessão de um quiosque no Parque de Madureira.
Além disso, com apoio do IPCN, foi viabilizada a retirada do país de um primo de Moïse, que passou a sofrer ameaças no Brasil após o crime.

Atualmente, o júri popular julga Fábio Pirineus da Silva e Aleson Cristiano de Oliveira Fonseca, acusados de homicídio qualificado.

Portal Coisas de Gente Preta
Márcio Madeira ∴
Responsável pelo Portal Coisas de Gente Preta

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